terça-feira, outubro 19, 2004

Hoje não é um dia de luto, mas o sol não brilha com a intensidade que devia...

Após uma longa noite de insônia, onde o sono só bateu quando amanheceu, acordo com grunhidos estranhos e esganiçados.
Acreditei ser um pássaro, porque volta e meia acordo com um novo animal empenado que faz alguns grunhidos inusitados.
Quando parou, voltei a dormir.

Novamente, o barulho. Mas esse é diferente: mais freqüente, e vem acompanhado dos gritos histéricos da minha mãe, já com olhos avermelhando-se. Sim, era o Croquete.

Todos devem conhecer o Crô. Quem não o conhece, não imagina o que está perdendo. O gato mais amor, mais inteligente e humano que existe. Ganha longe de mim, e da maioria das pessoas que conheço e respeito; talvez porque ele é o Crozão, incrível por si só.

O Croquete estava vomitando bolotas de sangue, e, tremendo, acabei por agarrá-lo e levar para o veterinário. Está com a maior estomatite que ja vi, alguns pontos de micose visível e ninguém imagina do que origina esse vômito ensangüentado.

Ele está internado, não sei por quanto tempo. Sei que faz menos de duas horas, e suas bochechas já fazem falta na paisagem da casa...